quarta-feira, 13 de julho de 2011

A aluna que fui determinará a professora que vou ser?



Esta pergunta povoa meu pensamento... Será que serei uma professora tão dedicada como fui uma aluna tão interessada?

Fico lembrando do tempo em que era aluna, minhas responsabilidades eram apenas estudar, beber o néctar do conhecimento e refletir...

Lembro das aulas de arte quanto eram razoáveis. Sempre esperei mais, sempre quis mais. Certa vez, quando estudava em Rio Grande, tive a experiência de participa de uma aula sobre Pat Work. Estuamos vários conceitos técnicos e aprendemos a fazer a costura. Ao mesmo tempo mergulhamos na história daquele artesanato e o quanto era importante para aquelas pessoas fazer tais trabalhos. Contudo a experiência mais marcante foi em uma aula onde a professora escreveu vários nomes de artistas e pediu que cada um de nós escolhesse um dos nomes. Para combinar com Rossele, escolhi Rodin. Neste dia compreendi o que era uma escultura e entrei em contato com termos técnicos como buril, mármore, profundidade. Mas o principal e mais marcante foi à construção de uma escultura com sabão. Pude vivenciar todo aquele mundo do artista com materiais simples e de fácil manejo.



Anos mais tarde, como professora - afinal como professores também somos alunos de nós mesmos - levei para uma turma de segundo ano, uma atividade semelhante. Escolhi o artista Michelangelo, procurei uma obra literária que contasse sua vida e ilustrasse algumas obras e realizei uma contação de história. Feito isso, propus que os alunos pesquisassem sobre algumas de suas obras mais famosas: David e os afrescos da Capela Sistina. Visitamos sites de arte, observamos a Capela Sistina na internet... Foram vários momentos de aprendizagem. E, no final, realizamos o mesmo trabalho que, anos antes, realizei como aluna: fizemos uma escultura, com um sabão e uma colher!

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